quinta-feira, abril 10, 2008

POEMA-CANÇÃO

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Para Paula Santoro,
escrito durante o seu show realizado no Museu de Artes e Ofícios
na última terça, dia 8 de abril.



Sua voz

É a paz que ecoa

Harmoniosamente

Pelos pés direito

E esquerdo

Da Estação Central.


É sustenido de corpo

Leveza de tom

Canto que paira etéreo

Na galeria de som

Reinventando o Ofício

Da Música que toca.


Sua voz

Por si só, é a dança

Fluindo serena

Pelo tempo-espaço

Do salão principal


Desenhando no ar

Todas as notas

Que elevam a alma

Ao ápice do espírito.


É o infinito!

É a imensidão!

Sua voz é isso que pousa

Entre o jazz e o samba

Do meu poema-canção.


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