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Para Paula Santoro,
escrito durante o seu show realizado no Museu de Artes e Ofícios
na última terça, dia 8 de abril.
escrito durante o seu show realizado no Museu de Artes e Ofícios
na última terça, dia 8 de abril.

Sua voz
É a paz que ecoa
Harmoniosamente
Pelos pés direito
E esquerdo
Da Estação Central.
É sustenido de corpo
Leveza de tom
Canto que paira etéreo
Na galeria de som
Reinventando o Ofício
Da Música que toca.
Sua voz
Por si só, é a dança
Fluindo serena
Pelo tempo-espaço
Do salão principal
Desenhando no ar
Todas as notas
Que elevam a alma
Ao ápice do espírito.
É o infinito!
É a imensidão!
Sua voz é isso que pousa
Entre o jazz e o samba
Do meu poema-canção.
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