quarta-feira, janeiro 09, 2008

POR ONDE ANDARÁ DORA GRAY? - Part 1

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Pelos poemas que li
Pelos livros que queimei
Pelos signos tatuados pelo corpo

Pelos filmes que não vi
Pelos discos que arranhei
Pelas minhas mãos, pelos meus pés, pelo meu rosto

Pelos reflexos no espelho
Pelas saídas de ar
Pelos buracos nas paredes do quarto

Pelas cartas que escrevi
Pelos objetos que encontrei
Pelas verdades que decidi não contar

Pelas janelas que abri
Pelas plantas que reguei
Pelas Orquídeas, Hortências, Sempre-Vivas

Pelas casas que demoli
Pelos pulsos que cortei
Pelos bilhetes que agora estão rasgados

Pelas promessas que não fiz
Pelas vezes que voltei
Pelas madrugadas que saí sem avisar

Pela família que eu não quis
Pelos amigos que matei
Pelos segredos que achei melhor não confessar

Pelas coisas que ouvi
Pelas marcas que deixei
Por tudo o que eu sei e está guardado

Pelas saudades que senti
Pelos gritos que abafei
Pelo tormento que sempre me leva a perguntar

[d-e-s-e-s-p-e-r-a-d-a-m-e-n-t-e]:
- Por onde andará Dora Gray?

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POR FRED FURTADO

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É sana a casa de poeta que abre livro e chama pena de poetas para bailar lancinante dentro das almas que visitam a casa. Entre aspas eu entrei assinando minhas letras pelas palavras escolhidas, colhidas a dedos, regadas a punho, carimbadas a dígito. Um brinde de cafés. Degustação de cappuccinos. Apreciação de conhaques. Fumaça de cachimbos. Tudo faz bem a essa alma agradecida, embevecida de ternura por poder aqui se deitar literalmente, escorrer-se em cachoeira apalavrada. Aqui eu rascunho um deleite único: poetizar o cotidiano.
Texto de Frederico Furtado postado na extinta Casa [In]Sana.

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quinta-feira, janeiro 03, 2008

'CAUSE I'M ON VACATION!

"porque eu estou de férias!"



AUTO-PSIA!

sofro de cAtaRse crônica!

[SEGREDO]

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"Para quê(m)
era o poema?"
era o ponto.

Fenda
de laços azuis.

entre o céu
e o mar
era o vasto.

brando espaço
entre nós.

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SONHO DE ARTISTA...

Quando crescer quero ser Jonas Rocha!...