à memória de Murilo Mendes.
Sou o filho do século,
Sou o filho do século,
Da restauração da poesia em Cristo.
Sou o visionário
No mundo enigma da poesia liberdade.
Sou a múltipla facedo Ser ou não Ser? Eis a invenção.
Sou o profeta do múltiplo
O que é não é
Enquanto tudo a minha volta é anunciação.
Percorro tempo e eternidade
Num mundo aparentemente abandonado por Deus.
Mas sobrevivo sempre
Porque o tempo sobrepõe-se à idéia do eterno.
Se é preciso morrer de tristeza e nojo,
Morro porque amo, por solidariedade.
Sou ligado pela herança do espírito e do sangue,
Do santo do demônio, do anjo e do mendigo,
do deus e do poeta, do que caminha sobre as ondas...
Que construidos a minha imagem e semelhança,
Morrem pela angústia do Murilo.
.
2 comentários:
Cara vc PRECISA ver terra em transe. do Glauber rocha.
ou qualquer outro filme dele. hehehe
pra sua sorte eu coloquei um trechinho no youtube
http://youtube.com/watch?v=-t4qwyGR24Y
hehehe
divirta-se
...
"Não conseguiu firmar o nobre pacto entre o cosmo sangrento e a alma pura"
"gladiador defunto, mas intacto
(tanta violência, mas tanta ternura)"
...
Estou morrendo agora, nesta hora.
Estou morrendo neste tempo.
Estou correndo meu sangue e minhas lágrimas.
Ah, Sara! Todos vão dizer que sempre fui um louco,
um romântico, um anarquista, que sempre...
Ah, não sei, Sara...
Até quando suportaremos?
Até quando além da fé e da esperança suportaremos?
Até quando além da paciência e do amor suportaremos?
Até quando além da inconsciência?
Até quando? Até quando, Sara?
Sara, foi tudo por amor a você...
amo esse visionário!
e vcs se parecem muito, hehehe
amei o poema!
lindoooo!
saudades.
manda beijo pra Ni.
beijo!!
Postar um comentário